
Cenário até ontem às 21h50: O Brasil tinha enfiado três no Chile, em Santiago, com um futebol que teve vontade e a palavra que todo mundo cobra do time: atitude. Com tudo isso a previsão era de que o próximo jogo com a Bolívia fosse 6x0 só no 1º tempo porque era no Rio de Janeiro e contra o último colocado.
Mas não foi nada disso.
Com uma atuação pífia e insuficiente para que desse um chute que fizesse o goleiro boliviano trabalhar, o Brasil empatou em 0x0 e tomou vaias de tudo que era lado.
Quando se começa a ouvir até a imprensa gaúcha exigir bom futebol e goleada é de se desconfiar. Era evidente que não haveria goleada, no máximo dos máximos o jogo seria, em condições normais, um 2x0. O Brasil não sabe jogar contra time que se fecha atrás e explora o contra-ataque.
A atuação de Ronaldinho Gaúcho foi apavorante. Cadê aquele jogador que foi duas vezes eleito o melhor do mundo?
Jogadores como Josué, Maicon, Lucas não poderiam passar na frente de uma vitrine com uma camisa da Seleção.
A escalação do meio de campo também foi estranha. O Lucas e o Josué ficaram batendo cabeça o tempo inteiro. Além disso, quem devia ter saído era o Josué e o Hernanes ter entrado.
Enfim, no final das contas o Brasil estaria classificado para a Copa do Mundo, mas a que preço? Tá difícil agüentar cinco minutos de jogo da seleção. E o pior de tudo: não existe salvação a curto prazo!
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