Robinho. Nunca fui muito do futebol dele. Vi jogos maravilhosos na época de Santos, mas sempre achei que ele era que nem o Denílson, uma usina hidroelétrica para acender uma lâmpada. Mas como no Brasil qualquer um que drible que nem um louco é elevado a craque em três rodadas do Brasileiro, todo mundo caiu de paixão pelo Robinho e é claro desse jeito chamou a atenção de clubes do Exterior.
Ele foi para o Real Madrid numa época dos Galáticos com Ronaldo, Zidane, Beckham, outro enganador, e Roberto Carlos. Apesar dos craques o Real não ia bem, tentaram até o Vanderlei Luxemburgo, mas também não deu certo. E o Robinho continuava lá. Foi reserva, até empolgou em algumas partidas, mas nunca foi unanimidade. Foi bicampeão espanhol e só.
Claro, que ainda tem a Seleção Brasileira, onde ele só joga bem contra morto, tipo a Bolívia. E mesmo assim o Robinho é elevado a craque. Nunca fez nada mais do que driblar sem objetividade.
Hoje de noite abro o site do Terra e vejo que ele vai para o Manchester City. O futebol inglês, embora tenha melhorado muito nos últimos anos, continua sendo um futebol de força, disciplina tática e de chutão para dentro da área. Um futebol como o do Robinho na Inglaterra é um convite para uma lesão de mais ou menos seis meses de tratamento. Prevejo para ele um destino que nem o Juninho Paulista: jogar na Austrália.
PS: O mestre Cláudio Cabral, da Band-RS, disse uma vez que o futuro do Robinho seria terminar a carreira num Malága da vida. Acho que a previsão está se confirmando
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